O trabalho acadêmico MÍDIA, IMAGINÁRIO DE CONSUMO E EDUCAÇÃO de
PAOLA BASSO MENNA BARRETO GOMES quando publicado em Abril/2001 trazia a seguinte reflexão:
“Contudo, as formas e seus significados se modificam no transcorrer da história, se
transformam no sabor de diferentes contextos. O caráter simbólico de uma imagem é
inconstante, mutável e instável, que tanto pode nos atingir e nos fazer vibrar, quanto
pode parecer ser sentido algum, não nos afetando, apenas imprimindo uma
informação vazia.”
A Paola tem razão ao dizer que no transcorrer da história uma imagem tem um significado mas em outro tempo tem outro sentido. Podemos dizer que em certos tempos e lugares a imagem de ladrões, estupradores e assassinos serem condenados a morte é uma imagem aceitável, desejável e saciável para a sociedade, mas “no sabor de diferentes contextos” como é o caso de algumas culturas, tais decisões de punir com a morte pública os criminosos, é altamente condenável, fruto de uma cultura que acaba preservando a vida dos maus e não vinga a morte dos inocentes.
Por outro lado vemos em certas culturas a exploração de imagens de sexo e apelo sexual sendo abundante na mídia o que é altamente condenável nas sociedades com alto padrão moral e religioso.
Vemos também imagens sendo aceita naturalmente por uma geração e em seguida reprovada e proibida por outra como por exemplo: as propagandas de cigarro permeavam os meios de comunicação e em uma década foi banidas das mídias. Aliás, onde antes havia imagens de homens fortes e másculos fumando cigarro, agora na própria embalagem do cigarro tem fotos de pessoas doentes e em estado terminal.
comerciais de cigarros eram comuns até a década de 90, depois passaram a ser banidos nos meios de comunicação.
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